【Trump faz ameaças: se a Rússia e a Ucrânia não cessarem fogo em 50 dias, haverá uma taxa de 100% sobre os países que comprarem petróleo russo】
Na segunda-feira, horário local, o presidente dos EUA, Donald Trump, ao se reunir com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, fez uma declaração contundente sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia: se a Rússia não conseguir chegar a um acordo de cessar-fogo em 50 dias, os Estados Unidos imporão uma "taxa de 100% sobre as compras de petróleo russo" aos países que comprarem petróleo da Rússia, visando pressionar Moscovo a pôr fim ao conflito.
A ameaça de tarifas adota como alvo terceiros que compram petróleo russo, com a Índia como foco principal.
Os "impostos secundários" mencionados por Trump apontam diretamente para os países terceiros que fazem comércio de petróleo com a Rússia. O embaixador dos EUA na NATO, Matt Whitaker, afirmou claramente que esta medida se destina principalmente a países como a Índia, que compram grandes quantidades de petróleo russo, com o "objetivo de impactar gravemente a economia russa."
Esta ameaça está em linha com a lógica da proposta apresentada anteriormente pelos dois partidos nos EUA de "impor uma tarifa de 500% sobre as importações de petróleo e gás da Rússia" e dá continuidade à abordagem de Trump no início deste ano sobre a ameaça de tarifas para países que compram petróleo da Venezuela. No entanto, Trump não esclareceu a autorização legal para implementar essa tarifa, apenas afirmou "não ter certeza se é necessária a aprovação do Congresso, mas a legislação pode ser útil".
Um funcionário da Casa Branca acrescentou que, se a Rússia não assinar um acordo de cessar-fogo antes do início de setembro, não se exclui a utilização simultânea de "tarifas secundárias" e "sanções secundárias" - o secretário de Comércio, Howard Lutnick, também confirmou que ambos são "opções na caixa de ferramentas" de Trump.
Ajuda militar à Ucrânia: produzida nos EUA, paga pela Europa, "Patriot" entra em operação, mas depende da vontade da Europa.
Na assistência militar à Ucrânia, Trump anunciou que irá fornecer um "pacote de armas de topo" que inclui o sistema de defesa aérea "Patriot", mas traçou uma linha vermelha clara: "Os EUA são responsáveis pela produção, e os custos serão arcados pelos países membros da NATO."
O Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg, respondeu que a NATO irá coordenar a responsabilidade principal de aquisição entre seis países, incluindo Alemanha, Finlândia e Dinamarca. O Ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, já revelou que a Alemanha planeja adquirir dois sistemas "Patriot" dos Estados Unidos, com um custo previsto de 2 mil milhões de dólares, ao mesmo tempo que considera a aquisição do sistema de mísseis de médio alcance "Taurus".
No entanto, a capacidade da Ucrânia de obter equipamento suficiente ainda depende da capacidade e vontade de compra dos países europeus. Atualmente, as forças armadas ucranianas estão em necessidade urgente de sistemas de defesa aérea, dispositivos de interceptação de drones e munição de artilharia, para lidar com a intensidade recorde dos ataques aéreos das forças russas. O presidente ucraniano Zelensky confirmou no mesmo dia que teve uma conversa telefónica com Trump, afirmando que ambos "discutiram as medidas necessárias para proteger a população e concordaram em fortalecer a coordenação".
Mudança na atitude em relação à Rússia, análise: pode estimular Moscovo a intensificar a ofensiva
A declaração de Trump revela uma crescente impaciência em relação à guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Ele afirmou claramente que está "desapontado com Putin, achava que um acordo poderia ser alcançado há dois meses" — ao contrário de antes, quando direcionava suas críticas a Zelensky, agora sua insatisfação está claramente voltada para a Rússia, que se recusa a aceitar um cessar-fogo.
Mas analistas alertam que essa pressão forte pode ter o efeito oposto: Moscovo pode aumentar a ofensiva militar antes das negociações, a fim de melhorar sua posição nas negociações.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, enfatizou que a assistência à Ucrânia é apenas a "primeira onda", sugerindo que haverá mais ações no futuro. "A Europa está a mostrar responsabilidade," ao mesmo tempo que instou Putin a "levar mais a sério as negociações com a Ucrânia".
Será que a "pressão máxima" liderada pelos Estados Unidos conseguirá impulsionar um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia? O prazo de 50 dias será um ponto chave. #BTC##ETH#
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【Trump faz ameaças: se a Rússia e a Ucrânia não cessarem fogo em 50 dias, haverá uma taxa de 100% sobre os países que comprarem petróleo russo】
Na segunda-feira, horário local, o presidente dos EUA, Donald Trump, ao se reunir com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, fez uma declaração contundente sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia: se a Rússia não conseguir chegar a um acordo de cessar-fogo em 50 dias, os Estados Unidos imporão uma "taxa de 100% sobre as compras de petróleo russo" aos países que comprarem petróleo da Rússia, visando pressionar Moscovo a pôr fim ao conflito.
A ameaça de tarifas adota como alvo terceiros que compram petróleo russo, com a Índia como foco principal.
Os "impostos secundários" mencionados por Trump apontam diretamente para os países terceiros que fazem comércio de petróleo com a Rússia. O embaixador dos EUA na NATO, Matt Whitaker, afirmou claramente que esta medida se destina principalmente a países como a Índia, que compram grandes quantidades de petróleo russo, com o "objetivo de impactar gravemente a economia russa."
Esta ameaça está em linha com a lógica da proposta apresentada anteriormente pelos dois partidos nos EUA de "impor uma tarifa de 500% sobre as importações de petróleo e gás da Rússia" e dá continuidade à abordagem de Trump no início deste ano sobre a ameaça de tarifas para países que compram petróleo da Venezuela. No entanto, Trump não esclareceu a autorização legal para implementar essa tarifa, apenas afirmou "não ter certeza se é necessária a aprovação do Congresso, mas a legislação pode ser útil".
Um funcionário da Casa Branca acrescentou que, se a Rússia não assinar um acordo de cessar-fogo antes do início de setembro, não se exclui a utilização simultânea de "tarifas secundárias" e "sanções secundárias" - o secretário de Comércio, Howard Lutnick, também confirmou que ambos são "opções na caixa de ferramentas" de Trump.
Ajuda militar à Ucrânia: produzida nos EUA, paga pela Europa, "Patriot" entra em operação, mas depende da vontade da Europa.
Na assistência militar à Ucrânia, Trump anunciou que irá fornecer um "pacote de armas de topo" que inclui o sistema de defesa aérea "Patriot", mas traçou uma linha vermelha clara: "Os EUA são responsáveis pela produção, e os custos serão arcados pelos países membros da NATO."
O Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg, respondeu que a NATO irá coordenar a responsabilidade principal de aquisição entre seis países, incluindo Alemanha, Finlândia e Dinamarca. O Ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, já revelou que a Alemanha planeja adquirir dois sistemas "Patriot" dos Estados Unidos, com um custo previsto de 2 mil milhões de dólares, ao mesmo tempo que considera a aquisição do sistema de mísseis de médio alcance "Taurus".
No entanto, a capacidade da Ucrânia de obter equipamento suficiente ainda depende da capacidade e vontade de compra dos países europeus. Atualmente, as forças armadas ucranianas estão em necessidade urgente de sistemas de defesa aérea, dispositivos de interceptação de drones e munição de artilharia, para lidar com a intensidade recorde dos ataques aéreos das forças russas. O presidente ucraniano Zelensky confirmou no mesmo dia que teve uma conversa telefónica com Trump, afirmando que ambos "discutiram as medidas necessárias para proteger a população e concordaram em fortalecer a coordenação".
Mudança na atitude em relação à Rússia, análise: pode estimular Moscovo a intensificar a ofensiva
A declaração de Trump revela uma crescente impaciência em relação à guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Ele afirmou claramente que está "desapontado com Putin, achava que um acordo poderia ser alcançado há dois meses" — ao contrário de antes, quando direcionava suas críticas a Zelensky, agora sua insatisfação está claramente voltada para a Rússia, que se recusa a aceitar um cessar-fogo.
Mas analistas alertam que essa pressão forte pode ter o efeito oposto: Moscovo pode aumentar a ofensiva militar antes das negociações, a fim de melhorar sua posição nas negociações.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, enfatizou que a assistência à Ucrânia é apenas a "primeira onda", sugerindo que haverá mais ações no futuro. "A Europa está a mostrar responsabilidade," ao mesmo tempo que instou Putin a "levar mais a sério as negociações com a Ucrânia".
Será que a "pressão máxima" liderada pelos Estados Unidos conseguirá impulsionar um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia? O prazo de 50 dias será um ponto chave. #BTC# #ETH#