A ascensão do Bitcoin está levando os Bancos Centrais globais a uma crise de políticas sem precedentes.
O conhecido escritor Adam Livingston escreveu recentemente que o Bitcoin já representa um "desafio monopolista" para os Bancos Centrais de vários países, e seu mecanismo de emissão incontrolável já subverteu as ferramentas tradicionais de política monetária.
Os bancos centrais globais enfrentam atualmente o típico dilema das "três difíceis políticas": ou seja, precisam defender a taxa de câmbio da moeda local através do aumento das taxas de juro, também precisam consumir reservas cambiais para estabilizar o mercado e, por fim, podem ser forçados a comprar Bitcoin para se adaptar às tendências do tempo.
Esta dificuldade é especialmente acentuada no contexto da contínua desvalorização das moedas fiduciárias. Atualmente, apenas El Salvador e Butão incorporaram oficialmente o Bitcoin nas reservas nacionais, detendo, respetivamente, 6.089 e 13.029 moedas. Em comparação, países como os Estados Unidos e o Reino Unido possuem uma grande quantidade de Bitcoin devido a apreensões legais (por exemplo, o governo dos EUA detém mais de 215.000 moedas), mas esses Bitcoins ainda não foram formalmente reconhecidos como reservas estratégicas a nível nacional.
Como enfatizado por renomados analistas como Anthony Pompliano, Willy Woo e Arthur Hayes, o nascimento do Bitcoin deve-se em grande parte à desvalorização da moeda provocada pela impressão desenfreada de moeda pelos Bancos Centrais. A Kalypsus, uma instituição de pesquisa, corroborou ainda mais essa visão, afirmando que as principais economias recorrem à impressão de moeda para lidar com a alta dívida, o que levou os investidores a buscar ativos como o Bitcoin, que são resistentes à inflação.
No entanto, o sistema bancário central global ainda enfrenta contradições fundamentais na aceitação de criptomoedas. A política monetária tradicional depende do controle absoluto da oferta de moeda e do fluxo de capital, enquanto a característica descentralizada do Bitcoin ameaça diretamente esse mecanismo.
Embora muitos países permitam que os investidores realizem transações de criptomoeda sob supervisão (através da tributação para controle), a maioria das nações impõe restrições a canais e métodos de pagamento em criptomoeda que contornam o sistema bancário.
De forma geral, os bancos centrais globais enfrentam o desafio de ativos descentralizados como o Bitcoin. Este novo tipo de armazenamento de valor, através de crédito algorítmico, está a enfraquecer o monopólio dos bancos centrais sobre a emissão de moeda e promete remodelar o panorama do sistema monetário.
Atualmente, os formuladores de políticas monetárias globais enfrentam o dilema de defender a primazia da política monetária tradicional enquanto lidam com o impacto das criptomoedas na estabilidade das moedas soberanas. E essa contradição estrutural indica que o futuro do sistema monetário internacional apresentará uma situação complexa de coabitação entre moeda fiduciária, moeda digital e ativos criptográficos.
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A ascensão do Bitcoin está levando os Bancos Centrais globais a uma crise de políticas sem precedentes.
O conhecido escritor Adam Livingston escreveu recentemente que o Bitcoin já representa um "desafio monopolista" para os Bancos Centrais de vários países, e seu mecanismo de emissão incontrolável já subverteu as ferramentas tradicionais de política monetária.
Os bancos centrais globais enfrentam atualmente o típico dilema das "três difíceis políticas": ou seja, precisam defender a taxa de câmbio da moeda local através do aumento das taxas de juro, também precisam consumir reservas cambiais para estabilizar o mercado e, por fim, podem ser forçados a comprar Bitcoin para se adaptar às tendências do tempo.
Esta dificuldade é especialmente acentuada no contexto da contínua desvalorização das moedas fiduciárias. Atualmente, apenas El Salvador e Butão incorporaram oficialmente o Bitcoin nas reservas nacionais, detendo, respetivamente, 6.089 e 13.029 moedas. Em comparação, países como os Estados Unidos e o Reino Unido possuem uma grande quantidade de Bitcoin devido a apreensões legais (por exemplo, o governo dos EUA detém mais de 215.000 moedas), mas esses Bitcoins ainda não foram formalmente reconhecidos como reservas estratégicas a nível nacional.
Como enfatizado por renomados analistas como Anthony Pompliano, Willy Woo e Arthur Hayes, o nascimento do Bitcoin deve-se em grande parte à desvalorização da moeda provocada pela impressão desenfreada de moeda pelos Bancos Centrais. A Kalypsus, uma instituição de pesquisa, corroborou ainda mais essa visão, afirmando que as principais economias recorrem à impressão de moeda para lidar com a alta dívida, o que levou os investidores a buscar ativos como o Bitcoin, que são resistentes à inflação.
No entanto, o sistema bancário central global ainda enfrenta contradições fundamentais na aceitação de criptomoedas. A política monetária tradicional depende do controle absoluto da oferta de moeda e do fluxo de capital, enquanto a característica descentralizada do Bitcoin ameaça diretamente esse mecanismo.
Embora muitos países permitam que os investidores realizem transações de criptomoeda sob supervisão (através da tributação para controle), a maioria das nações impõe restrições a canais e métodos de pagamento em criptomoeda que contornam o sistema bancário.
De forma geral, os bancos centrais globais enfrentam o desafio de ativos descentralizados como o Bitcoin. Este novo tipo de armazenamento de valor, através de crédito algorítmico, está a enfraquecer o monopólio dos bancos centrais sobre a emissão de moeda e promete remodelar o panorama do sistema monetário.
Atualmente, os formuladores de políticas monetárias globais enfrentam o dilema de defender a primazia da política monetária tradicional enquanto lidam com o impacto das criptomoedas na estabilidade das moedas soberanas. E essa contradição estrutural indica que o futuro do sistema monetário internacional apresentará uma situação complexa de coabitação entre moeda fiduciária, moeda digital e ativos criptográficos.
#全球央行 # Bitcoin #política de dificuldades